terça-feira, 28 de outubro de 2014

Não deixe de orar - Pr. Leandro Borges Peixoto

Caros irmãos, o texto a seguir é a pastoral escrita pelo nosso Pastor Leandro Borges Peixoto e publicada no domingo, dia 26 de outubro de 2014, quando ocorreu o segundo turno das eleições presidenciais no Brasil. Leia com atenção o texto, que servirá sempre em situações semelhantes.

Não deixe de orar
Imagine o que é governar um país do tamanho do Brasil, com mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados – só dentro do território da Amazônia cabem 17 países da Europa. Pense na responsabilidade de tomar decisões que podem afetar a vida de cerca de 202 milhões de pessoas. Estabilidade monetária, crescimento econômico, segurança e soberania, educação e saúde para todos, promoção social e manutenção da democracia são alguns dos muitos assuntos de que o presidente e o chamado “primeiro escalão” do Governo precisam tratar o tempo todo, todos os dias. É preciso muita sabedoria e sensibilidade no exercício do poder.

Integridade e retidão devem ser os princípios norteadores para aqueles que governam o país: “Quando os justos florescem, o povo se alegra; quando os ímpios governam, o povo geme” (Pv 29.2). Por isso, devemos não só votar com consciência, mas também orar a Deus, pedindo que os valores do Reino e o senso de justiça dominem a mente e o coração do(a) presidente que será eleito(a), também os daqueles que formarão seu círculo mais próximo de colaboradores.

É certo que, como cidadãos, principalmente por sermos cristãos, temos o direito e o dever de ser respeitosamente críticos em relação às decisões tomadas pelos que nos governam. É lícito, e até desejável, que um povo não se conforme com atitudes e gestos moralmente condenáveis, com a corrupção, a desonestidade e o desprezo pelos menos favorecidos. Contra tudo isso reagiram com verdade e amor os profetas e os apóstolos.

No entanto, o que temos visto, principalmente à partir das manifestações populares de 2013 e com a chegada das Eleições 2014, é uma nação que deixou de orar, de clamar, de interceder e se curvar diante do soberano Senhor. Vem imperando, mesmo por parte dos cristãos, o desrespeito, as palavras torpes, a cegueira ideológica, os interesses particulares e outros do gênero. Todos se esqueceram de que “não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas” (Rm 13.1).  Talvez seja por isso que, infelizmente, temos deixado de orar como nos é ordenado, colocando a vida dos nossos governantes e dos candidatos nas mãos do Justo Juiz (1 Tm 2.1-4).

Se são corruptos, devemos pedir ao Senhor que derrame sobre eles o arrependimento; se são justos, nossa oração de louvor a Deus deve ser acompanhada do clamor pela manutenção da integridade pessoal e governamental, sempre lembrando que a oração é a mais poderosa e a mais transformadora de todas as armas: “se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra” (2 Cr 7.14).

Creia no poder da oração. Ore. Vote conscientemente em quem você julgar melhor; fiscalize e cobre respeitosamente dos governantes; confronte com verdade e amor os erros e a corrupção; mas não deixe de orar.


Com carinho, Leandro B. Peixoto – seu pastor.

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