segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

O homem que não sabia quem era

Havia um homem que trabalhava quebrando pedras. Ele fazia isso o dia todo, debaixo do sol quente e ele lá quebrando pedras.

Até que um dia passou um homem montado num elefante, supervisionando os trabalhos. Quando ele viu isso, orou a Deus: “Senhor meu Deus, isso é que é vida. Ficar andando no elefante. Transforme-me nesse homem que serei feliz.” Deus ouviu sua oração e o transformou naquele homem.


Mas esse homem passava 9 horas por dia em cima do elefante, supervisionando 3 províncias cada dia, debaixo de chuva e sol. O homem então viu o sol, e pensou consigo: “Esse negócio de andar de elefante não é bom não. Ficar nesse sol quente, cozinhando os miolos. Bom mesmo é ser o Sol.” Ele então orou a Deus: “Senhor, bom mesmo é ser o Sol, que queima as pessoas, ilumina e faz o que ele quer. Por favor, me transforme no sol que eu vou ser feliz”.


Ele virou sol e ficava feliz. Até que um dia veio uma frente fria, carregada de nuvens densas e ele não conseguia atravessar as nuvens. Não adiantavam seus esforços, as nuvens fechavam sua visão. Ele orou a Deus: “Senhor, eu nem consigo passar por essas nuvens. Bom mesmo é ser nuvem, que tapa o Sol. Já tenho certeza do que quero ser. Se o Senhor me transformar em nuvem eu vou ser feliz”.


Deus o transformou em nuvem e ele tapava o Sol, fazia chover etc. Mas um dia começou a ventar e o vento começou a levá-lo daqui para lá e de lá para cá. Ele queria ficar num lugar e o vento o levava para outro. Quando ele achava que ia parar, o vento o carregava para outro lugar. Ele orou novamente: “Senhor, esse negócio de ser nuvem não é bom não. O bom é ser vento, que puxa as nuvens, derruba telhados, quebra tudo. Se o Senhor me transformar em vento eu vou ser feliz. Agora eu sei”.


E o Senhor o transformou em vento. Ele destruía tudo, arrancava árvores, levantava folhas, empurrava as nuvens, etc. Até que ele resolveu soprar uma pedreira. E ele tentava, soprava, fazia força e nada adiantava. A pedreira não se movia. Ele já estava cansado, mas a pedreira nem era afetada. E ele mais uma vez: “Senhor, ser vento não é bom não. O bom é ser pedreira, que está ali, parada, forte, intransponível e nada acontece a ela. Agora eu sei o que eu quero. Senhor, me transforme em pedreira que eu serei feliz”. E Deus mais uma vez o ouviu e o transformou em pedreira.


Ele estava lá, quieto, até que um dia ouviu um barulhinho, sentiu uma fisgada. Quando ele viu, havia um homem quebrando pedra lá embaixo. Ele orou a Deus e disse: “Senhor, ser pedreira não é bom. O bom mesmo é ser esse homem que quebra pedra. Eu quero ser ele.” Deus então lhe disse: “Mas esse homem era você no início.” E ele respondeu: “Pois bem, Senhor. Eu era feliz e não sabia”.


Moral da história: “Vivemos insatisfeitos porque não sabemos quem somos”.


Precisamos descobrir quem somos e para o que Deus nos chamou.


Essa estorinha, que retirei de uma pregação do Pr. Cláudio Duarte, fala muito para cada um de nós e sobre as nossas insatisfações.

Prefácio ao livro de Judas

Nesse domingo, 05 de janeiro de 2014, Pr. Leandro Peixoto encerrou a série de 4 mensagens que pregou no livro de Judas. Vale a pena conferir cada uma das mensagens, disponíveis para download na página da IBCC.
Judas, o autor dessa carta, trata-se do irmão de Jesus.
Mas o que quero deixar registrado aqui foi o prefácio ao livro de Judas que está na Bíblia de Estudo da Mulher. O comentarista foi extremamente feliz e didático ao comentar o que leríamos nessa carta que é "a porta de entrada para o Apocalipse" (expressão do Pr. Leandro).

Você está saindo apressadamente para levar uma mensagem importante, quando escuta o telefone tocar. Por um instante, fica na dúvida entre atender ou não - provavelmente não é nada importante; mas algo lhe diz para voltar e atender. Quando atende, precisa sentar-se. São notícias assustadoras. Uma pessoa querida está em grande perigo e precisa de você imediatamente. A mensagem que precisava entregar agora parece sem importância. Tudo que importa é salvar a pessoa que você ama.

"Judas estava se preparando para escrever uma carta aos seus amigos cristãos 'acerca da salvação comum'. Tudo indica que seria uma carta vibrante e valiosa. Adoraríamos lê-la, mas jamais saberemos o que Judas planejara dizer. No último minuto, a campainha do alarme soou. Judas descobriu que a comunidade cristã tinha sido invadida por alguns grandes enganos.
Alguns hipócritas se disfarçaram de mestres sinceros, que ensinavam sobre o caminho cristão. Eles não se importavam com Cristo nem com o bem-estar dos crentes; eles se preocupavam apenas consigo. Os erros que espalhavam iam além das questões triviais. Eles queriam desviar o coração dos cristãos da moralidade cristã e tirar de Cristo o direito de ser o Senhor dos cristãos.
Imediatamente, Judas começou a escrever, prevenindo os cristãos para que tomassem cuidado com essas pessoas perigosas. Expôs os impostores e não se desculpou por sua linguagem forte. A polidez não tinha importância no momento em que alertava suas irmãs e irmãos sobre os mentirosos que estavam no meio deles.
O tom da carta de Judas ficou mais suave no instante em que começou a encorajar os crentes a permanecerem firmes. Estava tão cheio de bondade e preocupação por eles quanto de raiva e senso de gravidade para com os falsos ensinadores.
Os falsos mestres e as falsas ideias ainda estão entre nós. Alguns deles, como os da Igreja Primitiva, continuam por perto. Quando os encontrar, não use de tolerância; eles devem ser denunciados e os crentes, prevenidos."

Pois bem, lamentavelmente, ainda hoje temos falsos mestres entre nós, como o autor escreve. Esses falsos mestres nos apresentam falsas doutrinas, que arrebanham milhares, milhões de pessoas. Muitos se dizem felizes por serem dessa ou daquela religião. Prefiro agradecer por Jesus ter me alcançado um dia e sim, por esse motivo, sou muito feliz, pois creio na promessa que Ele fez, de que foi preparar um lugar para mim e que voltará para me buscar, juntamente com os demais remidos.