quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A Marca que o Tempo não Apaga (por Fernando José Gallan)

Caros irmãos, abrimos espaço neste blog hoje para publicar este belo texto escrito por nosso irmão Fernando José Gallan.

A Marca que o Tempo não Apaga

Quando eu era um menino, época do grupo escolar, ganhei uma linda coleção de carimbos e a minha adoração era quando a professora Cibele permitia que eu carimbasse as folhas do meu caderno. Havia de vários tamanhos e de variadas figuras, mas do que eu mais gostava mesmo era o carimbo da mamãe ursa e seus dois filhotes. Aliás, o que me chamava a atenção na professora Cibele era o seu cheiro, o marcante e gostoso cheiro de café que era exalado pelo seu corpo moreno.
Marcas de uma infância que ainda trago comigo!
Interessante como nossas vidas são marcadas o tempo todo, seja por emoções boas ou ruins, sejam elas físicas, psíquicas ou espirituais. O certo é que isto irá nos acompanhar até que a morte nos ceife da terra e que nosso corpo se transforme na marca de nosso destino pecaminoso e tudo que era para nós um símbolo precioso ou de amarguras, agora a terra consome e tudo vai se esquecendo com o passar do tempo.

"Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado; porquanto és pó, e ao pó tornarás." Gênesis 3:19


Hoje em dia não vemos mais crianças se divertindo com inocentes carimbos, colorindo e enfeitando seus cadernos escolares e sim, vemos crianças, homens e mulheres marcando na carne a sua identidade arquétipa, feito tribalistas, que trazem pelos seus corpos, formações e cores, chamadas de maquiagens e tatuagens, um desenho, uma figura que elas mal sabem o seu significado e que ficará gravada no seu corpo, pelo resto de suas vidas, mas que por um instante simbolizará poder e honra.
E as marcas de nascença, aquelas características físicas que mostram quem é o seu pai ou quem é a sua mãe.
As marcas que a vida nos proporciona, de perdas e ganhos. As marcas que o tempo nos dá!
As marcas de rugas, como se um papel fosse amassado, pois já não mais tem serventia.
A marca de calos nas mãos e nos pés, pelo trabalho feito.
Aquele marca da aliança no dedo anelar, que apesar da separação, insiste em permanecer.
As marcas de caráteres e personalidades.
A marca dos idealistas e seus sonhos estampados em camisetas.
A marca dos nacionalistas e as suas bandeiras étnicas.
A marca dos religiosos e os seus dogmas.
A marca dos tradicionalistas e seus brasões de família.
A marca das classes sociais e os seus sonhos de consumo.
Que fascínio é este que as pessoas carregam dentro de seus corações ou que a vida nos dá, que se perde no longínquo tempo da história humana, por escudos, emblemas, tatuagens e símbolos? Como o fazendeiro que marca o seu gado com as suas iniciais, vemos as pessoas sendo marcadas pelo mundanismo e há um dono disto tudo.
E que dono será este?
Qual a marca que você traz no seu coração?
A quem seu espírito pertence?
DEUS permitiu que tatuassem o seu amado filho com pregos, coroa de espinhos e ponta de lança, naquela cruz e é a mais bonita tatuagem que você pode sentir pois ela tem vida e salva, ela glorifica e perdoa.
Existe hoje uma marca em mim que é eterna, eu a trago no meu coração, é a minha melhor marca e foi JESUS quem a tatuou.

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