domingo, 5 de junho de 2011

O Valor da Liderança Masculina - Pr. Leandro Borges Peixoto

John Crotts conta que duas filas se formaram à entrada da igreja, numa reunião para homens. A fila a perder de vista ficava em frente à porta marcada: “Homens que não são os líderes espirituais de suas famílias”. Na outra porta, lia-se: “Homens que são os líderes espirituais de suas famílias”. Somente um homem estava nesta segunda fila! Quando lhe perguntaram qual era o seu grande segredo, ele deu de ombros e respondeu: “Apenas estou onde minha esposa mandou que eu ficasse!”.

Há uma necessidade gritante em nossos dias por homens que assumam a liderança espiritual de suas famílias. Porém, ao invés de abraçarem o papel e as responsabilidades que Deus lhes confiou, muitos homens que alegam ser cristãos ou são “monstros” ou são “moles”. Daí as piadas e os papéis ridículos para os homens que vemos na TV.

Certamente que nossa geração precisa de ideais bíblicos de liderança masculina. Haja vista, não apenas as chacotas e descaracterizações da figura masculina, mas, também, a “feminilização” do masculino, que se desenvolve cotidianamente, com os rapazes exibindo modos femininos nas vestes, nos adereços, no jeito de andar, na forma de falar, nas brincadeiras, ao evitar cada vez mais assumir responsabilidades de liderança, quando vivem da provisão dos pais até a idade adulta (em vez de já estarem provendo), etc.

Falta testosterona em todos os lugares. Quem cuida das crianças nas creches? Quem, em grande maioria, ensina as crianças nas escolas de primeira fase, principalmente na rede pública? Quem ensina as crianças no berçário, na educação infantil, na pré-adolescência e adolescência da igreja? Em sua massacrante maioria são as mulheres. Graças a Deus por elas! O outro lado da moeda é que não há modelos masculinos para formar os meninos.

A epidemia de divórcios e a multiplicação de lares sem a presença masculina são outra causa dessa falta de modelos masculinos. Em casa, o menino vê-se praticamente cercado pelo mundo das mulheres. Na creche, na escola e na igreja acaba sendo a mesma coisa. Quando eles assistem TV e ouvem piadas, os homens são ridicularizados. Ou seja, eles não são expostos aos exemplos masculinos ideais, pois estes estão cada vez mais distanciados de suas responsabilidades de liderança e da educação dos meninos. Não é por acaso, portanto, que a rapaziada fique cada vez mais feminilizada ou indiferente às suas responsabilidades masculinas. Sem falar que recusam com mais frequência o casamento. A perpetuação da vida sem família e voltada única e exclusivamente ao prazer inconsequente é o destino de larga proporção dos homens das gerações que chegam.

Todavia, Deus deu ao homem o papel de líder e modelo para suas famílias, filhos, igreja e sociedade, por isso eles devem crescer e se aperfeiçoar como tais (1Co 11.3, Ef 5.22-23). Não é que Deus ordena ao homem que ele seja ou que ele se torne líder. Deus diz que ele já é o líder. A única pergunta que resta é se ele é um bom líder ou não. Se ele é um bom modelo ou um péssimo modelo.

Que Deus abençoe os homens da Central e nos faça líderes e modelos para esta geração, nos moldes de 1Pe 4.11: “Se alguém fala, faça-o como quem transmite a palavra de Deus. Se alguém serve, faça-o com a força que Deus provê, de forma que em todas as coisas Deus seja glorificado mediante Jesus Cristo, a quem sejam a glória e o poder para todo o sempre. Amém.”

Com carinho, seu pastor.
Leandro B. Peixoto

Um comentário:

Unknown disse...


Muito bommmm
Que em nossas igrejas se faça ecoar tal mensagem e, que nos homens sejamos despertados a assumirmos nosso papel de verdadeiros líderes, a começar em seus lares para a glória de Deus e fortalecimento do reino.